
“A nossa Heroína”
“A vida é repleta de desafios, e cada um de nós enfrenta as suas próprias batalhas. A minha história é uma prova de resiliência e esperança, marcada por momentos difíceis, mas também por apoio e superação. Sou Flora Zeca Nhamunda, uma mulher de 46 anos, viúva e mãe de duas filhas, vivendo no povoado de Mussosso-Mecupe, posto administrativo de Chitobe distrito de Machaze.”

O Diagnóstico
“Estou profundamente agradecida por todo o apoio que recebi e pela competência dos profissionais de saúde que foram fundamentais na minha recuperação.
Quando fui à consulta pré-natal, não sabia que era seropositiva. Quando cheguei ao hospital, os médicos me aconselharam e, em seguida, fiz o teste de HIV. Após a testagem, informaram-me que eu era positiva pelo HIV. Ao voltar para casa, contei ao meu marido que o meu teste deu posetivo, Ele não acreditou e me aconselhou a não divulgar a notícia para mais pessoas. Como é comum, quando o teste aponta primeiro as mulheres, os homens tendem a duvidar.
Apesar disso, ele também decidiu fazer o teste, e o resultado foi positivo.
Ele nunca aceitou tomar os medicamentos porque não acreditava.”
A Luta e a Perda
“Depois, ele teve sérios problemas de saúde durante um ano.
Levamos ao hospital, onde ele foi internado, e, em seguida, perdeu a vida. Após a morte do meu marido, eu descontinuei e abandonei a medicação. Naquela época, eu estava grávida e, após o parto, minha filha também testou positivo para o HIV.
Recebi Xarope e os médicos também me orientaram a não interromper o tratamento, além de administrar correctamente a medicação da criança. Eu também fui entregue os meus medicamentos.”


Desafios com a Medicação
“Quando retomei a medicação, sentia dores por todo o corpo.
Continuei a tomar, mas não com frequência, pois, quando administrava a medicação, sentia vertigens e caía.
A minha primeira filha, que foi testada positiva, infelizmente perdeu a vida. Depois, fiquei com duas crianças, e a mais velha apresentava uma barriga grande.
Levei-a ao hospital, onde fizeram o teste de HIV, e o resultado foi positivo. Começamos a administrar a medicação juntas.”
A Superação
“Foi a partir daí que os activistas do projecto Chenguetai Wana começaram a nos dar assistência.
Os activistas da ANDA iniciaram a assistência à minha família, ensinando-nos sobre os hábitos alimentares e gestão de negócios.
Os activistas me orientaram a administrar os medicamentos correctamente, respeitando horários, dosagens e dias.
Segui as orientações dadas pelos activistas do projecto e, até hoje, sinto que meu organismo está saudável.”


Agradecimentos e Esperança
Minha filha, que estava com a barriga inchada, também se recuperou e voltou a escola. Com o tempo, os medicamentos foram ajustados com base no peso actual da criança. Quando fui levantar novamente, recebi medicamentos para três meses.
Hoje me sinto saudável e agradeço a todos os irmãos que me apoiaram e aos que continuam me ajudando.
A nossa heroína expressa sua profunda gratidão à ANDA, bem como aos doadores da USAID e do PEPFAR, por apoiarem a sua família. Graças a essa ajuda, a vida deles se tran